As histórias
Somos feitos de histórias e fazemos parte de histórias, das nossas e das de todos aqueles que fazem parte de nós, e se cruzam connosco. Quero com isto dizer que somos a soma das histórias dos nossos antepassados e dos que virão a seguir a nós. Sempre acreditei que é nas histórias de vida que crescemos, refletimos e evoluímos. Nunca percebi esta minha vontade de contar histórias de vida e eis que há dias encontrei cá por casa algo que me colocou de lagrimita no olho ou não fosse eu uma choramingas. Em 1985, tinha eu 16 anos, escrevi a história dos meus tios avós e este foi o feedback que recebi:
“Parabéns pelo teu trabalho. Lê-se com muito agrado. Mantiveste-me, como leitora, interessada, curiosa e encantada, do princípio ao fim.
Sob o ponto de vista literário é um estilo simples, claro e simultaneamente cativador.
Sob o ponto de vista afetivo, parece-me importante que a escrita seja uma forma de podermos refletir sobre nós próprios e/ou o mundo (as pessoas) que nos rodeia. Neste caso, penso que a tua tia Ginja se deve orgulhar da sobrinha que tem.
A professora de Português
Teresa Perdigão
Janeiro/85”
Porque vos conto isto? Porque acredito pouco em coincidências e, não deixa de ser interessante que no ano em que me decido dedicar-me cada vez mais à escrita esta mensagem me venha parar às mãos. Por vezes, o passado relembra-nos de quem somos e o que gostamos mesmo de fazer.
Continuo com uma escrita simples, e uma vontade enorme de cativar, inspirar, e contar histórias. Acredito que os tios estejam onde estiverem estão orgulhosos da inspiração que foram para mim e da influência que tiveram em mim. Eu estou orgulhosa deles. Da vida que tiveram, do amor que viveram, e das gargalhadas que deram!
Cuida de ti e lembra-te de cuidar do outro! Cuida do outro e lembra-te de cuidar de ti!
Sempre com muito amor!
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