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... Blogger, coach, mentora, palestrante, autora, contadora de histórias, formadora e uma apaixonada pela vida ...

Parar, aceitar e respeitar

Marta Leal, 29.12.19

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Existem anos fantásticos e outros anos que nos fazem sentir um sabor a amargo. Mas não são os anos, são apenas as nossas decisões! 2019 foi um ano de grandes conquistas, mas também de algumas inversões de marcha. Por muito que me faça sentido focar-me nas conquistas, a verdade é que tenho de olhar para as aprendizagens e refletir sobre caminhos a seguir e fecho de ciclos.

O final de 2019 está a ser desafiante. A gripe e a tosse atacaram-me de tal forma que devo ter dormido mais em dez dias do que nos últimos três meses. Valeram-me os membros da minha equipa, as ações dos filhos, os cozinhados da mãe, e os cuidados da nossa eterna Ana a quem tanto agradecemos. Falharam-se prazos e jantares, adiaram-se sessões, colocámos em dia as séries que andavam para ser vistas, e o planeamento para 2020 ainda está a um terço.

Parar, aceitar e respeitar a vontade do corpo nem sempre é fácil para alguém como eu que estou habituada à ação e à concretização. Parar e aceitar que não estamos em condições e que o melhor a fazer é descansar pode fazer a diferença entre curar ou fazermos que curamos.

Para entrares em 2019 com mais consciência sugiro-te o seguinte:

  1. Reflete sobre as tuas conquistas de 2019;
  2. Reflete sobre as tuas aprendizagens de 2019
  3. Reflete sobre os hábitos a alterar;
  4. Define como vai ser o teu 2020.

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Como se esquece um grande amor?

Marta Leal, 12.12.19

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"Olá Marta, como se esquece um grande amor?" - Joana

Olá Joana, 

Como não contextualizou só posso especular e, partir do principio que algo correu mal nesse grande amor, certo? Como resposta gostaria de lhe dizer que acredito que um grande amor não se esquece. Um grande amor fica para sempre guardado em nós. Entranha-se no corpo, na mente e na alma. Agora a Joana é que escolhe em que formato é que vai guardar esse seu grande amor. Tem sempre a opção de o guardar embrulhado em dor, desgosto e lágrimas ou pode optar por o guardar na gaveta das recordações boas, daquelas que passado uns anos nos fazem sorrir.

Se me permitir dar uma opinião sugiro que opte pela solução que a faça sorrir mais tarde. Carregar ódios e rancor vai torná-la numa pessoa azeda e de mal com a vida. E permitir que um amor nos transforme dessa forma é dar poder ao desgosto. E, se é para dar poder que seja a nós mesmos. 

Se é algo recente não guarde nada ainda. Deite tudo para fora, aceite o que está a sentir e a viver. Depois, e quando sentir que está preparada sugiro que responda ás seguintes questões:

  • Quem é você?
  • Quanto gosta de si?
  • O que mais gosta em si?
  • O que mais gostaria de alterar em si?
  • Quem é você nos relacionamentos?
  • Que tipo de pessoas costuma atrair?
  • O que é que isso quer dizer sobre si?
  • Do que é que se sente capaz de abdicar?
  • Do que é que nunca abdicaria por amor?
  • O que desaparece em si sempre que se relaciona?
  • O que aparece em si quando está num relacionamento?
  • É o tipo de pessoa com quem gostaria de se relacionar?

Há quem diga que um grande amor só se esquece com outro grande amor. Eu digo-lhe que um grande amor nunca se esquece nem nunca é substituído. Um grande amor guarda-se e recorda-se mesmo que fora de tempo!!!

Até Já!

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Tão feliz pelos sorrisos que vejo diariamente à minha frente!

Marta Leal, 10.12.19

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- E já comecei a fazer desporto, e já tive a conversa que disse que ia ter 

- Parabéns, muito feliz por si!

- Tem de ser Marta, tem de ser, não posso voltar a cair nos mesmos erros.

 

Sabes, Maria o único erro onde "caíste" foi esqueceres-te de ti para cuidares dos outros. Claro que não foi por mal, mas fazer tudo pela pessoa que amamos nem sempre dá bom resultado porque se entra em desequilibro. Sabes há uns dias alguém me disse que devemos dar na medida que recebemos. E eu que andava convencida de que não interessava se recebíamos ou não da pessoa a quem dávamos, cheguei à conclusão que faz sentido Maria, faz todo o sentido. 

Tão feliz pelos sorrisos que vejo diariamente à minha frente. Tão feliz pelos passos que são dados, que consolidam aprendizagens e novos caminhos. O que eu adoro ajudar a resgatar a liderança pessoal  e o sorriso no rosto daqueles com quem trabalho. Então, quando o sorriso se transforma em gargalhada sonora enche-me a alma, meus caros, enche-me a alma.

 

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E se eu te dissesse que sabia que estavas aí?

Marta Leal, 09.12.19

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"Tens insistido tanto para que eu me divirta, e para que eu me permita por isso escrevo-te para te contar que estou feliz não só no viver, mas no sentir. A minha alma solta gargalhadas como há muito tempo não o fazia e, o meu sorriso é intenso de tanta felicidade. 

Tudo o que te confidenciava  em sonhos está a acontecer. Lembras-te do dia em que te disse que algo tinha mudado? Que sentia que algures no tempo, e no espaço estavas à minha espera. Lembras-te de me teres tocado no rosto, e beijado os olhos com uma ternura que nunca senti? Depois sorriste, tens o hábito de sorrir perante os meus sentires e os meus devaneios. 

Pedes para que te explique, mas não sei se consigo, as minhas palavras não acompanham o meu sentir. Desconfio até que não existem palavras para sentires intensos e, eu nem sou uma pessoa parca de palavras. Como se traduz aquilo que a nossa intuição nos diz? Como se traduz uma certeza pouco racional? Como se traduz o sentir da alma?

Só te posso dizer que sabia. Sabia que estavas aí bem perto à espera, sem saber que esperavas. Confesso-te que, por vezes, falava contigo não só em sonhos, mas também em pensamento e, pedia-te para que avançasses. Que a saudade do que nunca tive apertava, que os teus beijos me faziam falta, e que o meu corpo precisava do teu toque. Tantas saudades dos abraços que nunca  me deste. Pedia-te para que avançasses, que estava pronta, mas talvez não estivesse ou terias chegado mais cedo. Sabes o que se diz sobre o tempo das almas? É um relógio onde os números são amor e os ponteiros ação. Quando estamos prontas reconhecemos-nos das mais variadas formas e a atracção é tal que perdemos a razão, ou como tu lhe chamas, a rigidez. 

Sabia, e já te tinha reconhecido há uns tempos. Reconheci-te o olhar que me era familiar. Reconheci-te a sabedoria e a delicadeza. Reconheci-te e esperei que me reconhecesses."  

in "eu e tu somos para sempre"

 

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Trabalhar com o coração

Marta Leal, 05.12.19

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Os anos passam, mas o alinhamento com o que faço é o mesmo. Tenho de vos confessar que andava com saudades do trabalho pela escrita. Saudades de um contacto que pode parecer distante, mas que se pode tornar tão próximo. Talvez porque sou do tempo em que escrevíamos cartas uns aos outros, ficou a certeza de que existem palavras que nos aquecem alma e coração. E, foi por essa razão que voltei a aceitar trabalhar neste modelo.

Trabalhar o desenvolvimento pessoal pela escrita é possível, e pode trazer resultados impressionantes. De todos os trabalhos que fiz o que mais me impressionou foi o da Cláudia, já passaram uns "aninhos", mas as palavras continuam a comover-me:

"A melhor palavra que tenho para descrever a Marta é Fada dos sonhos. Quando recorri à Marta, das primeiras coisas que fiquei a saber é que podemos ser tudo aquilo que quisermos, tudo aquilo que sonhamos, desde que estejamos dispostos a trabalhar para isso, desde que, o que vamos fazer nos dê prazer, seja feito com amor, seja feito com paixão. Recorri porque parei no tempo há uns anos atrás. A vida deixou-me na mão, sem objectivos, sem metas a cumprir, presa num trabalho que não me dá muita satisfação, presa numa vida cujo único objectivo era ter alguém ao meu lado que a certa altura não me quis.

Aprendi com ela que há muito mais para além de um companheiro. Há muito mais para além de uma profissão medianamente satisfatória. Os sonhos, aquela vida que sempre quisemos para nós pode ser real. A vida que sonhamos enquanto crianças, pode ser concretizável. É (o meu) um processo moroso. É um acabar com mitos e lendas psicológicas que não sabemos bem como vieram aqui parar. É uma aprendizagem contínua e é um fio condutor transversal a todos os campos da nossa vida. É um renascer.

É isso que sinto sempre que "falo "com a Marta, renasço, sonho e concretizo, todos os dias um bocadinho. É uma amiga que conhece todos os meus segredos, conhece os meus medos, conhece as minhas ânsias e sempre que falamos ajuda-me a relativizar o que não interessa, porque isto também pode ser difícil, a passar por cima do que não posso controlar e a seguir e mexer e fazer tudo o que está ao meu alcance. Foi, está a ser uma peça fundamental no meu desenvolvimento enquanto mulher, enquanto mulher com um projecto em mãos e que tem muito que trabalhar. Muito obrigada Marta. Sem si não seria a mesma coisa, nem nada que se pareça".

Trabalhar com o coração faz toda a diferença, não só nos resultados que obtemos como naquilo que transmitimos. 

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Cada vez se torna mais doloroso, mas é mais forte do que eu

Marta Leal, 04.12.19

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"Olá Marta, há muito tempo que lhe estou para escrever e eis que agora surge esta hipótese. A minha intenção não é sequer que me responda, mas ter alguém que me entenda. Acredito que me entenda, tendo em conta tudo o que tenho lido de si.  (....) Tenho uma relação que se tornou um vicio. Existe um vai e vem onde os momentos de prazer do momento dão lugar a um vazio cada vez mais prolongado. Não sei se a amo, mas sei que sinto falta dela. Sempre que saio lá de casa digo para mim mesmo que é a última vez. Basta um telefonema para ir a correr e voltar a sentir tudo outra vez. Cada vez se torna mais doloroso, mas é mais forte do que eu (...). "

 

Caro Manuel, claro que o entendo. Entender o outro deveria ser obrigatório para conseguirmos viver em harmonia e entendimento. Quem de nós se pode vangloriar de fazer tudo certo, e de acordo com o que deve mesmo ser feito? Quem de nós pode afirmar que no seu lugar não faria o mesmo?  Somos todos seres pensantes comandados por emoções que desconhecemos. O autocontrolo surge do conhecimento dos sentimentos e emoções que fazem parte de nós. Desconhecermos  ou ignorar aquilo que sentimos é andar em "roda livre". 

Antes de alterar comportamentos sugiro-lhe que reflicta sobre as suas emoções. Diz-me que não sabe se a ama. Questione-se sobre o que sente por ela. Questione-se sobre o que é amor para si. Questione-se sobre os sentimentos e emoções que vive com essa relação. Lembre-se que são os sentimentos que nos dizem se o que estamos a fazer é ou não saudável. 

A reflexão faz verdadeiros milagres, meu caro Manuel,  porque leva a tomadas de consciência. E, tomadas de consciência levam a mudanças de comportamento. Mas não pense que será fácil. Para fazer esta mudança vai sentir dor, ter dúvidas, questionar-se a si e, aceitar responsabilidades. Vai, também, ter de resistir ao prazer imediato e ás emoções empolgantes que uma relação deste tipo provoca.

Possivelmente enquanto me lê a sua mente está a dizer-lhe que vai ser impossível ou que nunca vai conseguir. Daí ter deixado o melhor para fim. Para alterar seja o que for tem não só de querer, mas também de acreditar que é capaz. 

Por isso lhe pergunto: quer mesmo acabar com a relação? acredita que vai conseguir?  se as suas respostas forem positivas sugiro-lhe que faça os exercícios que lhe envio em anexo. Se as suas respostas forem negativas sugiro que reflicta sobre os benefícios/danos que está a obter.

Sei que não lhe dei uma resposta directa, mas não trabalho com fórmulas mágicas porque acredito que com as perguntas certas encontramos as respostas que nos servem! E é nas nossas respostas que encontramos o nosso verdadeiro caminho.

Até Já!

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Os 70 da mãe!

Marta Leal, 03.12.19

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Somos o fruto de todos aqueles que nos antecederam que é como quem diz a soma daqueles que fazem parte da nossa linhagem. Honrar os que fazem parte de nós é algo que não aprendemos. Alguns de nós aprendem a respeitar, mas são raros os que aprendem a honrar. A família não se escolhe, dizem alguns. Eu acredito que sim. Acredito que cada alma escolhe exactamente aqueles que quer como pais, e acredito que a missão de vida que temos será reforçada exactamente por aqueles que escolhemos como pais. 

Na dança do amadurecimento temos momentos em que estamos mais próximos e, momentos em que estamos mais afastados. Comigo aconteceu exactamente isso. Nem sempre fui a melhor filha, mas tive sempre a melhor das mães. Não somos perfeitos nas acções, mas seremos no amor que sabemos dar. 

O que complica as relações é querermos ter sempre razão. Seja qual papel for que se desempenhe, existe na maioria de nós uma necessidade de termos razão, de sermos compreendidos e, de sermos aceites, quando aquilo que devíamos perceber é que independentemente de tudo o segredo está no amor. No amor que damos e no amor que recebemos. Aceitar o outro tal como ele é faz toda a diferença!

A mãe faz hoje 70 anos. 70 anos compostos de histórias, dedicação, preocupações, desgostos, risos e resiliência. De tudo o que me ensinou destaco o levantar-me e seguir em frente, que a vida é feita de coisas boas e de coisas más, e que devemos estar sempre uns para os outros. 

Parabéns mãe que a vida te mantenha por cá muitos anos, e que os papéis que desempenhas enquanto filha, irmã, mãe e avó se perpetuem pelas próximas gerações! 

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Sobre o natal

Marta Leal, 02.12.19

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Tenho inúmeras recordações das noites de natal em casa dos avós maternos. Recordo os cheiros, os sabores, o burburinho das conversas que se espalhavam pela casa, as brincadeiras com os primos e o modo como nos apertávamos para caber todos. Recordo o hábito que o avô tinha de abrir os presentes sozinho, a forma como o tio avô ia "penicando" no bolo rei, as histórias da tia avó, e as histórias que a avó contava ano após ano. Os tios e os primos que vinham de longe e a família que víamos de longe a longe. Recordo, também, as noites passadas por lá para que de manhã pudéssemos abrir os presentes que o menino jesus nos deixava. Os presentes eram abertos em cima da cama dos avós enquanto eles se deliciavam com a nossa felicidade. São essas memórias de uma infância mágica que contribuíram para ser como sou, e estar onde estou.

Como acontece com todas as famílias a minha também sofreu multiplicações, divisões e subtracções. Os que se multiplicaram, dividiram-se por outras casas enquanto que os que envelheceram foram partindo, e levando com eles uma saudade imensa.  Há muitos anos que não nos juntamos todos, e que a tradição deixou de ser o que era.

Há quem diga que estas datas perdem todo o interesse quando existem pessoas importante que já partiram. Eu prefiro honrar as memórias do que vivi, transformando-as em histórias que perpetuam aqueles que fazem parte de mim. Cá por casa optei por criarmos novos hábitos e, novos momentos. Recuso-me que a magia do natal se esbata naqueles que fui perdendo. Prefiro acreditar que nessa noite voltamos a estar todos juntos.

Cá por casa  já fizemos a árvore de natal e tirámos a tradicional foto. Estamos em momentos de somas, mas não vai faltar muito para que se multiplique, a divisão aconteça, e o ciclo continue de forma continua. 

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Cheira a Dezembro!

Marta Leal, 01.12.19

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Percebemos que estamos alinhados com quem somos, e com a filosofia de vida que escolhemos acolher quando nos sentimos preenchidos, motivados e inspirados. Quando isso não acontece com a plenitude a que estamos habituados,  mais certo é pararmos, reflectirmos, e fazermos as escolhas que nos conduzem áquilo que sabemos ser nosso.

 

A chegar ao fim de um ano que foi pautado por alguns contratempos, atrasos, recuos e frustrações, dei por mim a pensar naqueles projectos que me fazem ou fizeram vibrar, e que foram ficando guardados num pensamento, numa gaveta ou num ficheiro qualquer. A estas reflexões acrescentei as perguntas de quem me contacta diariamente e só podia dar em novidades.

 

Sendo assim, em Dezembro:

  •  Volta o serviço de email coaching para aqueles que se querem manter no anonimato, e para quem faz sentido escrever em vez de falar.
  •  A "crónica de quem pergunta" volta a fazer parte do blog. 
  • O projecto "Faz da tua vida inspiração" vai crescer, e ter novos formatos.

 

Se gostarias de contar a tua história, colocar a tua dúvida, falares-me do teu sonho ou sobre qualquer coisa que te faça sentido contacta-me,  e podes ser o próxim@ a fazer parte da "crónica de quem pergunta".

 

Cá por casa já fizemos a árvore de Natal e, as castanhas já se começaram a assar. A sensação de casa cheia começa a ser a excepção, mas aproveita-se cada minuto. Cheira a Dezembro, meus caros, cheira a Dezembro!

 

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Tenho em mim toda a força do mundo

Marta Leal, 28.10.19

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A vida desenrola-se de uma forma interessante: momentos altos, momentos neutros e momentos mais baixos. Existem momentos em que a vida nos leva ao colo, momentos em que parece que nada acontece, e momentos em que é como que todas as forças do universo se esquecessem que existimos. Faz parte. Faz parte do nosso crescimento pessoal e dos caminhos que decidimos fazer. Sem qualquer tipo de profecia acredito que temos todos, sem qualquer excepção, a força necessária para sair dos acontecimentos menos bons.

 

- Estou farto disto, melhor desistir!

- E o que acontece se desistires?

- É o descalabro! 

- E se continuares?

- Posso chegar onde quero ou ser o descalabro!

- O que é que decides?

- Continuar em frente. Também já não há hipótese de recuar no tempo, certo?

 

Acontece muitas vezes estar com clientes que apenas querem desistir. Desistir porque ou não estão preparados para os obstáculos ou porque se sentem cansados, estourados, e fartos de que nada aconteça. E quando as coisas começam a não acontecer, aparecem as dúvidas sobre quem são, sobre o objetivo definido, e sobre a sua capacidade para resolverem ou encontrarem soluções.  Acontece que é nos momentos de mais desespero que devemos acreditar mais. Acreditar que se formos congruentes o universo é congruente connosco. Acreditar que somos capazes. Acreditar que temos toda a força do mundo e que é apenas um momento menos bom. 

 

Acontece contigo, acontece com eles e acontece comigo!  Por vezes, a única coisa que poderás fazer é acreditar. Acreditar muito em ti e  no caminho que decidiste fazer!  Cada semente tem o seu tempo para crescer e, cada processo tem as suas etapas muito próprias. E é nesses momentos que te distingues dos demais. É exatamente nesses momentos que percebes quem és e do que és capaz. 

 

 

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